Sorri, mesmo que o sorriso te doa,
Que as lágrimas te turvem o olhar,
Que a alma continue a cantar
O hino que o silêncio entoa.
Sorri, ainda que a noite desponte,
Que o dia se torne escuridão,
Que a dor te oprima o coração
E que o Sol se suma no horizonte.
Sorri, ao encontrares uma criança,
Que te vê com o olhar da inocência
Para provar que nem tudo é violência,
Não lhe negues o riso da esperança.
Autora- Ausenda Ribeiro
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
SONHO COLORIDO
Se eu fosse um pintor
Pintava o ódio da cor do amor
Pintava a fome da cor da abundância
Pintava a tristeza da cor da alegria
Pintava a severidade da cor da tolerância
Pintava a mentira da cor da verdade
Pintava a dor da cor do alívio
Pintava a desventura da cor da felicidade
Pintava o vício da cor da virtude
Pintava o egoísmo da cor da nobreza
Pintava a doença da cor da saúde
Pintava a ignorância da cor da sabedoria
Pintava os políticos da cor do acordo
Pintava a guerra da cor da harmonia
Se eu fosse um pintor.....
Pintava o Mundo da cor do Amor!
Autora Ausenda Ribeiro
Pintava o ódio da cor do amor
Pintava a fome da cor da abundância
Pintava a tristeza da cor da alegria
Pintava a severidade da cor da tolerância
Pintava a mentira da cor da verdade
Pintava a dor da cor do alívio
Pintava a desventura da cor da felicidade
Pintava o vício da cor da virtude
Pintava o egoísmo da cor da nobreza
Pintava a doença da cor da saúde
Pintava a ignorância da cor da sabedoria
Pintava os políticos da cor do acordo
Pintava a guerra da cor da harmonia
Se eu fosse um pintor.....
Pintava o Mundo da cor do Amor!
Autora Ausenda Ribeiro
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
NOSTALGIA
Quatro lágrimas choradas
Nas quatro rosas deixadas
Sobre a terra crua e fria.
Quatro peitos constrangidos
Quatro suspiros doridos
Por amor e nostalgia.
Quatro orações que rezamos
Quatro hinos que entoamos
Em fervorosa harmonia.
Quatro beijos que guardamos
Quatro saudades levamos
Ao chegar o nosso dia.
Quatro filhas desoladas
Quatros lágrimas escapadas
P´los rostos sem alegria.
Quatro sorrisos fechados
Quatro lamentos deixados
Sobre a terra crua e fria.
à minha mãe que partiu em 23-07-98
Nas quatro rosas deixadas
Sobre a terra crua e fria.
Quatro peitos constrangidos
Quatro suspiros doridos
Por amor e nostalgia.
Quatro orações que rezamos
Quatro hinos que entoamos
Em fervorosa harmonia.
Quatro beijos que guardamos
Quatro saudades levamos
Ao chegar o nosso dia.
Quatro filhas desoladas
Quatros lágrimas escapadas
P´los rostos sem alegria.
Quatro sorrisos fechados
Quatro lamentos deixados
Sobre a terra crua e fria.
à minha mãe que partiu em 23-07-98
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
VERDADE EM POEMA
Nascido do amor que em mim floresce
Frutifica nos ramos do meu ser
Alimenta a razão do meu viver
Dá cor à minha vida que enobrece.
É como o levantar de uma alvorada
Sentir no horizonte o novo dia
Deixar-me envolver em sonho e magia
Cadilhos de esperança renovada.
Amor sublime a que móbil eu chamo
Da minha existência ter renascido
Por ele, eu vivo, rio, sofro e amo.
Não é um amor por três repartido
Nobreza de sentimento que aclamo:
"Amor em triplicado", sentido.
Frutifica nos ramos do meu ser
Alimenta a razão do meu viver
Dá cor à minha vida que enobrece.
É como o levantar de uma alvorada
Sentir no horizonte o novo dia
Deixar-me envolver em sonho e magia
Cadilhos de esperança renovada.
Amor sublime a que móbil eu chamo
Da minha existência ter renascido
Por ele, eu vivo, rio, sofro e amo.
Não é um amor por três repartido
Nobreza de sentimento que aclamo:
"Amor em triplicado", sentido.
sábado, 10 de setembro de 2011
POEMA VERDADE
Fizeste-me um dia um lindo poema,
Rara beleza, não vi outro igual.
Sentir-te em mim é ter, afinal,
O ritmo certo no rimar dum tema.
Poema que emana tanta doçura,
Que o corpo me aquece e a alma o sente.
Gravado ficará em minha mente,
Poema verdade, amor e ternura.
Um dia será poema saudade,
Algo de sublime que por mim passou,
Restos do sonho, de uma realidade.
E se, num só momento, a vida levou
O doce rimar do poema verdade,
Restam-me as marcas que em mim ele deixou.
Ao meu marido
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
NOBRE ALANDROAL
Nobre Alandroal
Rima de poetas
Tela de Pintores
Obras sem igual
Só tu as projectas.
Nos teus verdes campos
Deixo minhas mágoas
Refresco meu rosto
E lavo meus prantos
Em tuas frescas águas
A ti me aconchego
E sinto renovadas
Rasgo de tormentos
Num rude chamego
As forças deixadas
Rima de poetas
Tela de Pintores
Obras sem igual
Só tu as projectas.
Nos teus verdes campos
Deixo minhas mágoas
Refresco meu rosto
E lavo meus prantos
Em tuas frescas águas
A ti me aconchego
E sinto renovadas
Rasgo de tormentos
Num rude chamego
As forças deixadas
sábado, 3 de setembro de 2011
A COR DO AMOR
Perguntei ao rosmaninho
A razão da sua cor
Disse-me ele baixinho:
"Fiquei assim por amor".
Ficar assim por amor?
Mas andam as cores trocadas!
Quem ama sente um rubor
Fica c´o as faces rosadas...
"Deu-me Deus este condão:
Todos por quem for cheirado
Jamais por mim passarão
Sem lembrar o ser amado.
Em dias de procissão
Sou chamado a perfumar
As ruas por onde vão
A Fé, os crentes espalhar".
Bendita a mão do Senhor
Que te deu essa ventura
Teu aroma exala amor
Tua cor muita ternura.
Do tempo perdi a noção
Que junto a ele fiquei
Pus o joelho no chão
E o rosmaninho cheirei.
Perguntei ao rosmaninho
A razão da sua cor
Disse-me ele baixinho:
"Fiquei assim por amor".
Ficar assim por amor?
Mas andam as cores trocadas!
Quem ama sente um rubor
Fica c´o as faces rosadas...
"Deu-me Deus este condão:
Todos por quem for cheirado
Jamais por mim passarão
Sem lembrar o ser amado.
Em dias de procissão
Sou chamado a perfumar
As ruas por onde vão
A Fé, os crentes espalhar".
Bendita a mão do Senhor
Que te deu essa ventura
Teu aroma exala amor
Tua cor muita ternura.
Do tempo perdi a noção
Que junto a ele fiquei
Pus o joelho no chão
E o rosmaninho cheirei.
Subscrever:
Comentários (Atom)