ESTADO DE ALMA
Poderá, talvez, parecer mania
este meu jeito assim, de me expressar
mas só tento minha alma libertar,
voando nas asas duma poesia.
Se o tempo me falta para “rimar”
sinto, no esmorecer de cada dia
que a mente não consigo repousar,
tomada por enorme nostalgia!
Meu coração entra em leve pulsar
agita-se o sono e sinto vazia
a noite que então, perde seu luar.
No céu, as estrelas em sintonia
ficam cadentes, parecem chorar;
seu choro…salpica-me de magia!
Ausenda Ribeiro
Momentos II
POESIA
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
MINHA ALMA PRECISA
Ai que saudade eu sinto de cantar...
ao meu querido Alentejo, tão lindo
e sem eu querer vejo-me a chorar
olhando o prado de orvalho luzindo!.
Cada gotícula o sol vem beijar,
minha ansiedade em suspiros sumindo,
aos poucos, minha voz se ouve entoar
por entre lábios, saudosos... sorrindo.
Feliz por, o silêncio quebrar
sinto o meu coração se expandindo
e minha alma como que, a levitar…
O pensamento alívio sentindo,
finalmente... vejo-me a sonetar,
logo a musicalidade fluindo…
Ausenda Ribeiro
Cada gotícula o sol vem beijar,
minha ansiedade em suspiros sumindo,
aos poucos, minha voz se ouve entoar
por entre lábios, saudosos... sorrindo.
Feliz por, o silêncio quebrar
sinto o meu coração se expandindo
e minha alma como que, a levitar…
O pensamento alívio sentindo,
finalmente... vejo-me a sonetar,
logo a musicalidade fluindo…
Ausenda Ribeiro
AMOR SOMENTE
.............................. ......................
Sinto o teu olhar meu corpo aquecer
Teu suspiro despertar-me baixinho
A tua mão roçar-me de mansinho
Sinto o teu olhar meu corpo aquecer
Teu suspiro despertar-me baixinho
A tua mão roçar-me de mansinho
Que doce toque, faz-me estremecer
.............................. ....................
A minha alma parece resnacer
Tal intensidade traz teu carinho
Em ti, eu perco-me devagarinho
Elevas-me, num novo alvorecer...
.............................. ....................
Aos poucos envoves-me, docemente
O deleite confunde-me o sentido
No clima da nossa paixão ardente...
.............................. .....................
Acarinhando-nos, mutuamente
Perdemos noção do tempo vivido
Tão embevecidos de amor, somente...
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Ausenda Ribeiro
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A minha alma parece resnacer
Tal intensidade traz teu carinho
Em ti, eu perco-me devagarinho
Elevas-me, num novo alvorecer...
..............................
Aos poucos envoves-me, docemente
O deleite confunde-me o sentido
No clima da nossa paixão ardente...
..............................
Acarinhando-nos, mutuamente
Perdemos noção do tempo vivido
Tão embevecidos de amor, somente...
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Ausenda Ribeiro
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
POR AMOR CEDEU AMOR
POR AMOR CEDEU AMOR
MOTE
MOTE
Por amor se transformou
Por amor mudou de cor
Por amor a saboreou
Por amor cedeu amor
A doce amora silvestre
Três mudanças faz na vida
Verde, depois de florida
No seu habitat terrestre
Vermelha, sempre campestre
Ela que ninguém plantou
E que o sol a madurou
Um dia sentiu-se amada
Perdida e apaixonada
Por amor se transformou.
No seio da silva mãe,
Sugando o leite materno
Sempre num afago terno
Com ela aprendeu, também
Que amando como ninguém
Se pode mostrar valor
Fazendo esquecer a dor
De quem sofre uma paixão
Dando-se de coração,
Por amor mudou de cor.
Caminhando um duo amante
Segue, ao longo do silvado
Passo certo, enamorado
A amora num instante,
Fixa o par e delirante,
Sentiu que a hora chegou
Murmurando, se entregou
Ao duo que, de desejo
Num sôfrego e quente beijo
Por amor a saboreou.
A silva sentiu vaidade
Pela filha que gerou
E mais uma que ficou
P'ra sua felicidade
E que amava, na verdade.
Feliz, olhou em redor
Viu que seco de calor
Ardia seu galho amado
Deu-lhe a filha e, de bom grado,
Por amor, cedeu amor.
Ausenda Ribeiro

Imagem Google
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