segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AMOR



Quão terno e doce enlevo é o amor
Inútil esforço meu p´ro descrever!
Talvez um não sei quê de bem querer,
Queimando em incandescente rubor.


Defini-lo é meu enorme  desejo,
Por isso, suspiro, sofro, anseio.
Exprimi-lo será, enfim, por meio
Dum ardente, terno, sentido beijo?


Pondo então fim a este meu tormento
E de entre todo o juízo que faço,
Meditando, assim, em qualquer momento


Afirmo que o amor é pois um laço,
Que ao ouvir em uníssono lamento
Segura dois corações a compasso.

Autora- Ausenda Ribeiro

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