A VOZ DO SILÊNCIO
Parei, ouvi fascinada
Quão maviosa
voz
Deixou minha
alma pasmada
Porque se
diz ser atroz
A amenidade
dos sons
Das palavras
jamais ditas
Põe nos
acordes dos tons
Minhas
ideias convictas
No perfume
duma flor
Num sorriso
inocente
Num gesto
doce de amor
Sua voz está
presente
Só uma mente
poética
Desfruta de
tal tesouro
E afirma com
toda a ética
Não é atroz
mas é d’ouro.
Ausenda
Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário