quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


A VOZ DO SILÊNCIO


Parei, ouvi fascinada
Quão maviosa voz
Deixou minha alma pasmada
Porque se diz ser atroz

A amenidade dos sons
Das palavras jamais ditas
Põe nos acordes dos tons
Minhas ideias convictas

No perfume duma flor
Num sorriso inocente
Num gesto doce de amor
Sua voz está presente

Só uma mente poética
Desfruta de tal tesouro
E afirma com toda a ética
Não é atroz mas é d’ouro.

Ausenda Ribeiro


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