quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Natal
Natal, tempo de paz, perdão, amor.
Corações abrindo de par em par...
Aqui e além tudo faz lembrar,
Que nasceu Jesus, Nosso Salvador.
Cessa-se a guerra porque é Natal,
O Menino não quer hostilidade.
Andou no Mundo a espalhar bondade,
Que há-de cobrar no juízo final.
Se o sentido do Natal é tão forte,
Que tem a força de parar uma guerra,
Dando lugar à vida e não à morte,
Porquê, a vil maldade não se encerra,
Bem longe do Mundo e nos dá, por sorte,
O Natal, um ano inteiro, na Terra?!
Autora- Ausenda Ribeiro
domingo, 11 de dezembro de 2011
DIZENDO O QUE SINTO
Qu´importa nos cabelos a brancura
As imensas preguinhas no meu rosto
Se minha alma nada num mar d´alvura
Ao me sentir avó com tanto gosto?!...
Com tal ternura bat´o coração
"Tique taque" cheio de juventude
Do amor já não sei a dimensão
Tamanho poder tem sua virtude!...
Terceiro neto, ventur´a infinita
Com ele eu esqueç´a luta que travo
Torna-m´a vida muito mais bonita!...
Enquanto no meu íntimo gravo
As palavras que minh´a alma me dita
Par´o meu amor chamado Gustavo!...
Autora- Ausenda Ribeiro
19-10 de 2011 (dia em que o meu Gustavo fez 2 anitos)
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
IMPRESSIONÁVEL... IMPRESSIONANTE... OU SIMPLESMENTE SIMPLES IMPRESSÃO?
Certa gente é tão impressionável
Que ao ver alguém sangrar, cobre o rosto
Não sabe qu´ este sangra de desgosto
Por não receber um só gesto afável...
É impressionante!... Sangra a alma,
Sangra o corpo... tamanha indiferença
Se sente, nos que têm força imensa
E s´ocultam com descarada calma!
Vivendo num ímpeto infernal
Meu espírito em tal confusão
Se interroga e conclui, afinal...
Certo que vivemos num mundo cão
Salvaguardando o "Nobre Animal"
Ou simplesmente, simples impressão?!?!?!
Autora- Ausenda Ribeiro
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
PRIMAVERA
Manto de lindas pétalas bordado
Envolve a Natureza, colorindo,
Numa magia de tons salpicando,
O solo deste Alentejo, tão lindo.
Vou minha mente em repouso espraiar
De aromas e cores minha alma encher
Assim, mal a Primavera chegar,
As máculas do Inverno esquecer.
No Céu , o Sol vai de novo brilhar
A sua luz fará resplandecer
E, com tal, arte as nuvens expulsar.
Enquanto sonhas, sempre sorrindo
Meu Alentejo privilegiado............
De mansinho a Primavera vem vindo!
Autora- Ausenda Ribeiro
Envolve a Natureza, colorindo,
Numa magia de tons salpicando,
O solo deste Alentejo, tão lindo.
Vou minha mente em repouso espraiar
De aromas e cores minha alma encher
Assim, mal a Primavera chegar,
As máculas do Inverno esquecer.
No Céu , o Sol vai de novo brilhar
A sua luz fará resplandecer
E, com tal, arte as nuvens expulsar.
Enquanto sonhas, sempre sorrindo
Meu Alentejo privilegiado............
De mansinho a Primavera vem vindo!
Autora- Ausenda Ribeiro
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
PASSEIO MATINAL
De manhã fui ao jardim
Visitar cravos e rosas
Dei um beijinho ao jasmim
Acarinhei as mimosas.
Diz-me assim o malmequer:
"Então eu não sou ninguém?
Olha que toda a mulher
Me pergunta p´lo seu bem!"
Não te armes em tolinho
Sabes como de ti gosto
E olhando-o de mansinho
Acariciei-lhe o rosto.
Reparei que na verdade
O narciso se amuou
Pois toda a sua vaidade
É do mimo que lhe dou.
Fiz-lhe uma concha c´oa mão
Sorri-lhe com amizade
E logo o seu coração
Transbordou felicidade.
Percorri todo o jardim
Olhando as flores que plantei
E dei um pouco de mim
A todas que lá criei.
Deste passeio matinal
Aproveitei a lição
Só é feliz, afinal
Quem se dá com coração.
Autora-Ausenda Ribeiro
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
QUEM ME DERA
Quem me dera ser poeta
Para escrever sobre o mar
E duma forma correcta
Nas suas ondas rimar.
Quem me dera ser pintor
Para o mar poder pintar
Pôr numa tela a rigor
O que vê o meu olhar.
Quem me dera ser actor
Para saber declamar
Um poema só de amor
Como sinto pelo mar.
Quem me dera ser marujo
P´ra viver no alto mar
O navio ser meu refúgio
Nas horas de meditar.
Autora- Ausenda Ribeiro
terça-feira, 8 de novembro de 2011
FOLHAS VIVAS
Caem folhas uma a uma
No chão da minha memória
Que em estrofes as arruma
Cada qual na sua história.
São lindas a verdejar
Na Primavera e no Verão
Castanhas são de encantar
Amarelas vão ao chão.
Passam por várias cores
Quando chega o Outono
Tal como os grandes amores
Votados ao abandono.
Em calma meditação
O Inverno as recolhe
Assim, a inspiração
Braço e caneta me tolhe.
Autora- Ausenda Ribeiro
No chão da minha memória
Que em estrofes as arruma
Cada qual na sua história.
São lindas a verdejar
Na Primavera e no Verão
Castanhas são de encantar
Amarelas vão ao chão.
Passam por várias cores
Quando chega o Outono
Tal como os grandes amores
Votados ao abandono.
Em calma meditação
O Inverno as recolhe
Assim, a inspiração
Braço e caneta me tolhe.
Autora- Ausenda Ribeiro
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
AMOR
Quão terno e doce enlevo é o amor
Inútil esforço meu p´ro descrever!
Talvez um não sei quê de bem querer,
Queimando em incandescente rubor.
Defini-lo é meu enorme desejo,
Por isso, suspiro, sofro, anseio.
Exprimi-lo será, enfim, por meio
Dum ardente, terno, sentido beijo?
Pondo então fim a este meu tormento
E de entre todo o juízo que faço,
Meditando, assim, em qualquer momento
Afirmo que o amor é pois um laço,
Que ao ouvir em uníssono lamento
Segura dois corações a compasso.
Autora- Ausenda Ribeiro
FELICIDADE
Felicidade, sopro que s´esvai.
Rápida brisa passa pela gente.
Tão curta, tão veloz que mal se sente
Breve momento, entra e logo sai.
Passa por vezes bem perto de nós
Sem um afago, sem um só olhar;
Pé ante pé caminha devagar,
Sorrateira, nem lhe ouvimos a voz.
Nesta vida dum constante sofrer,
Suspiro oprimido numa ansiedade,
Sentindo o que digo, ouso dizer:
Que sendo este bem uma raridade,
A esperança que nós temos, é crer
Que ela se encontre na Eternidade.
Autora- Ausenda Ribeiro
ILUSÃO
Pequena realidade vivida
No mais recôndito da fantasia.
Místico de real e de magia
Às vezes suporte da própria vida.
Sonhar é recordar momentos belos
Em segredo guardados para nós,
Ou inventá-los para viver a sós,
Sonhado na cadeia dos seus elos.
E nesta prisão dou largas à dor.
Minhas lágrimas liberto, cantando
Triste canção feita hino de amor.
Uma esperança eu vou acalentando,
Que à minha vida dá sempre mais cor.
Assim, de sonho em sonho, navegando.
Autora- Ausenda Ribeiro
domingo, 6 de novembro de 2011
ALENTEJO
Na planície repouso o meu olhar.
Na terra escaldante aqueço a minha alma.
No Céu bem azul busco minha calma
E peço ao Sol para me iluminar
Na seara ondulante sinto a paz
Que convida a amar na noite quente
Embala os amantes num ritmo ardente
Mistura de sonho que o amor faz
O mar veio de visita, não parou
Na terra morena p´ra descansar
E a planície tão calma ficou!
De dia tens sol de noite luar
A mãe Natureza assim te fadou
Meu Alentejo, como não te amar?
Autora - Ausenda Ribeiro
Na terra escaldante aqueço a minha alma.
No Céu bem azul busco minha calma
E peço ao Sol para me iluminar
Na seara ondulante sinto a paz
Que convida a amar na noite quente
Embala os amantes num ritmo ardente
Mistura de sonho que o amor faz
O mar veio de visita, não parou
Na terra morena p´ra descansar
E a planície tão calma ficou!
De dia tens sol de noite luar
A mãe Natureza assim te fadou
Meu Alentejo, como não te amar?
Autora - Ausenda Ribeiro
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
SORRINDO
Sorri, mesmo que o sorriso te doa,
Que as lágrimas te turvem o olhar,
Que a alma continue a cantar
O hino que o silêncio entoa.
Sorri, ainda que a noite desponte,
Que o dia se torne escuridão,
Que a dor te oprima o coração
E que o Sol se suma no horizonte.
Sorri, ao encontrares uma criança,
Que te vê com o olhar da inocência
Para provar que nem tudo é violência,
Não lhe negues o riso da esperança.
Autora- Ausenda Ribeiro
Que as lágrimas te turvem o olhar,
Que a alma continue a cantar
O hino que o silêncio entoa.
Sorri, ainda que a noite desponte,
Que o dia se torne escuridão,
Que a dor te oprima o coração
E que o Sol se suma no horizonte.
Sorri, ao encontrares uma criança,
Que te vê com o olhar da inocência
Para provar que nem tudo é violência,
Não lhe negues o riso da esperança.
Autora- Ausenda Ribeiro
domingo, 25 de setembro de 2011
SONHO COLORIDO
Se eu fosse um pintor
Pintava o ódio da cor do amor
Pintava a fome da cor da abundância
Pintava a tristeza da cor da alegria
Pintava a severidade da cor da tolerância
Pintava a mentira da cor da verdade
Pintava a dor da cor do alívio
Pintava a desventura da cor da felicidade
Pintava o vício da cor da virtude
Pintava o egoísmo da cor da nobreza
Pintava a doença da cor da saúde
Pintava a ignorância da cor da sabedoria
Pintava os políticos da cor do acordo
Pintava a guerra da cor da harmonia
Se eu fosse um pintor.....
Pintava o Mundo da cor do Amor!
Autora Ausenda Ribeiro
Pintava o ódio da cor do amor
Pintava a fome da cor da abundância
Pintava a tristeza da cor da alegria
Pintava a severidade da cor da tolerância
Pintava a mentira da cor da verdade
Pintava a dor da cor do alívio
Pintava a desventura da cor da felicidade
Pintava o vício da cor da virtude
Pintava o egoísmo da cor da nobreza
Pintava a doença da cor da saúde
Pintava a ignorância da cor da sabedoria
Pintava os políticos da cor do acordo
Pintava a guerra da cor da harmonia
Se eu fosse um pintor.....
Pintava o Mundo da cor do Amor!
Autora Ausenda Ribeiro
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
NOSTALGIA
Quatro lágrimas choradas
Nas quatro rosas deixadas
Sobre a terra crua e fria.
Quatro peitos constrangidos
Quatro suspiros doridos
Por amor e nostalgia.
Quatro orações que rezamos
Quatro hinos que entoamos
Em fervorosa harmonia.
Quatro beijos que guardamos
Quatro saudades levamos
Ao chegar o nosso dia.
Quatro filhas desoladas
Quatros lágrimas escapadas
P´los rostos sem alegria.
Quatro sorrisos fechados
Quatro lamentos deixados
Sobre a terra crua e fria.
à minha mãe que partiu em 23-07-98
Nas quatro rosas deixadas
Sobre a terra crua e fria.
Quatro peitos constrangidos
Quatro suspiros doridos
Por amor e nostalgia.
Quatro orações que rezamos
Quatro hinos que entoamos
Em fervorosa harmonia.
Quatro beijos que guardamos
Quatro saudades levamos
Ao chegar o nosso dia.
Quatro filhas desoladas
Quatros lágrimas escapadas
P´los rostos sem alegria.
Quatro sorrisos fechados
Quatro lamentos deixados
Sobre a terra crua e fria.
à minha mãe que partiu em 23-07-98
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
VERDADE EM POEMA
Nascido do amor que em mim floresce
Frutifica nos ramos do meu ser
Alimenta a razão do meu viver
Dá cor à minha vida que enobrece.
É como o levantar de uma alvorada
Sentir no horizonte o novo dia
Deixar-me envolver em sonho e magia
Cadilhos de esperança renovada.
Amor sublime a que móbil eu chamo
Da minha existência ter renascido
Por ele, eu vivo, rio, sofro e amo.
Não é um amor por três repartido
Nobreza de sentimento que aclamo:
"Amor em triplicado", sentido.
Frutifica nos ramos do meu ser
Alimenta a razão do meu viver
Dá cor à minha vida que enobrece.
É como o levantar de uma alvorada
Sentir no horizonte o novo dia
Deixar-me envolver em sonho e magia
Cadilhos de esperança renovada.
Amor sublime a que móbil eu chamo
Da minha existência ter renascido
Por ele, eu vivo, rio, sofro e amo.
Não é um amor por três repartido
Nobreza de sentimento que aclamo:
"Amor em triplicado", sentido.
sábado, 10 de setembro de 2011
POEMA VERDADE
Fizeste-me um dia um lindo poema,
Rara beleza, não vi outro igual.
Sentir-te em mim é ter, afinal,
O ritmo certo no rimar dum tema.
Poema que emana tanta doçura,
Que o corpo me aquece e a alma o sente.
Gravado ficará em minha mente,
Poema verdade, amor e ternura.
Um dia será poema saudade,
Algo de sublime que por mim passou,
Restos do sonho, de uma realidade.
E se, num só momento, a vida levou
O doce rimar do poema verdade,
Restam-me as marcas que em mim ele deixou.
Ao meu marido
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
NOBRE ALANDROAL
Nobre Alandroal
Rima de poetas
Tela de Pintores
Obras sem igual
Só tu as projectas.
Nos teus verdes campos
Deixo minhas mágoas
Refresco meu rosto
E lavo meus prantos
Em tuas frescas águas
A ti me aconchego
E sinto renovadas
Rasgo de tormentos
Num rude chamego
As forças deixadas
Rima de poetas
Tela de Pintores
Obras sem igual
Só tu as projectas.
Nos teus verdes campos
Deixo minhas mágoas
Refresco meu rosto
E lavo meus prantos
Em tuas frescas águas
A ti me aconchego
E sinto renovadas
Rasgo de tormentos
Num rude chamego
As forças deixadas
sábado, 3 de setembro de 2011
A COR DO AMOR
Perguntei ao rosmaninho
A razão da sua cor
Disse-me ele baixinho:
"Fiquei assim por amor".
Ficar assim por amor?
Mas andam as cores trocadas!
Quem ama sente um rubor
Fica c´o as faces rosadas...
"Deu-me Deus este condão:
Todos por quem for cheirado
Jamais por mim passarão
Sem lembrar o ser amado.
Em dias de procissão
Sou chamado a perfumar
As ruas por onde vão
A Fé, os crentes espalhar".
Bendita a mão do Senhor
Que te deu essa ventura
Teu aroma exala amor
Tua cor muita ternura.
Do tempo perdi a noção
Que junto a ele fiquei
Pus o joelho no chão
E o rosmaninho cheirei.
Perguntei ao rosmaninho
A razão da sua cor
Disse-me ele baixinho:
"Fiquei assim por amor".
Ficar assim por amor?
Mas andam as cores trocadas!
Quem ama sente um rubor
Fica c´o as faces rosadas...
"Deu-me Deus este condão:
Todos por quem for cheirado
Jamais por mim passarão
Sem lembrar o ser amado.
Em dias de procissão
Sou chamado a perfumar
As ruas por onde vão
A Fé, os crentes espalhar".
Bendita a mão do Senhor
Que te deu essa ventura
Teu aroma exala amor
Tua cor muita ternura.
Do tempo perdi a noção
Que junto a ele fiquei
Pus o joelho no chão
E o rosmaninho cheirei.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Querida Raquel
Completas hoje cinco anitos, meu amor
Que teu caminho seja só luz e verdade
Nunca se afaste de ti a felicidade
P´ra que teu coração jamais, sofra de dor.
Nasceste iluminada pelo brilho da Lua
No clarear do dia o Sol te abençoou
Menina que, a família desejou
E pede a Deus que a ventura tenhas por tua.
Sinto que uma estrela me guia e ilumina
Contigo, a minha força se vê reforçada
Em cada gesto teu revejo-me menina.
E com tanta emoção e de voz embargada
Confesso-te, minha tão linda pequenina
Sempre serás para mim a neta adorada!
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
FONTE DA PRAÇA
Brota água noite e dia
Num borbulhar com tal graça...
Que faz vibrar de alegria
A minha velhinha Praça!
Seis bicas o nome lhe dão
Que jorram naquela fonte
Água que tem condão:
Refrescar quem vem do monte.
Tem irmãs nos arredores
Cercadas de rosmaninho
Estevas e outros odores
Mesmo à beira do caminho.
Ao lado fica o" Cidral"
Que tem fama, com razão
No seio do Alandroal
Filhas tem, como o "Botão".
Sumo valor todas elas
Têm p´ra vila mas, graça
E uma beleza daquelas...
Só tem a Fonte da Praça!
Brota água noite e dia
Num borbulhar com tal graça...
Que faz vibrar de alegria
A minha velhinha Praça!
Seis bicas o nome lhe dão
Que jorram naquela fonte
Água que tem condão:
Refrescar quem vem do monte.
Tem irmãs nos arredores
Cercadas de rosmaninho
Estevas e outros odores
Mesmo à beira do caminho.
Ao lado fica o" Cidral"
Que tem fama, com razão
No seio do Alandroal
Filhas tem, como o "Botão".
Sumo valor todas elas
Têm p´ra vila mas, graça
E uma beleza daquelas...
Só tem a Fonte da Praça!
DOCE DA AVÓ
Ingredientes
Dezoito beijos de netos
Nove mais nove abracinhos
Doze com mais seis afectos
Dúzia e meia de carinhos
Preparação
Envolver tudo em amor
c´oa doçura do "Manel"
Dar um aroma de flor
C´o perfume da Raquel
Ficar o tempo possível
A descansar entre os dois
Pr´a massa atingir o nível
Pronta a enformar depois
Resultado
Em forma redonda só
Delicada como anel
E fica o doce da avó
De fazer corar o mel!...
(Antes do Gustavo Nascer)
Ingredientes
Dezoito beijos de netos
Nove mais nove abracinhos
Doze com mais seis afectos
Dúzia e meia de carinhos
Preparação
Envolver tudo em amor
c´oa doçura do "Manel"
Dar um aroma de flor
C´o perfume da Raquel
Ficar o tempo possível
A descansar entre os dois
Pr´a massa atingir o nível
Pronta a enformar depois
Resultado
Em forma redonda só
Delicada como anel
E fica o doce da avó
De fazer corar o mel!...
(Antes do Gustavo Nascer)
domingo, 7 de agosto de 2011
NOSTALGIA
Um vazio que sinto na alma
Um espinho que dilacera meu coração
Uma dor que trespassa o sentimento
Uma saudade que num manto me envolve
Uma lágrima que gelada me escorre pela face
Uma ausência precocemente provocada
Um caminho que vou percorrer
Uma esperança de um dia te encontrar
Uma serenidade ao pensar que, meu irmão
Um dia te irei abraçar na Eternidade
Uma paz nos unirá para além de todos os sofrimentos
Num mar de flores onde só o amor reinará.
Feito a pedido da minha amiga Dete, dedicado ao seu irmão que partiu
Um vazio que sinto na alma
Um espinho que dilacera meu coração
Uma dor que trespassa o sentimento
Uma saudade que num manto me envolve
Uma lágrima que gelada me escorre pela face
Uma ausência precocemente provocada
Um caminho que vou percorrer
Uma esperança de um dia te encontrar
Uma serenidade ao pensar que, meu irmão
Um dia te irei abraçar na Eternidade
Uma paz nos unirá para além de todos os sofrimentos
Num mar de flores onde só o amor reinará.
Feito a pedido da minha amiga Dete, dedicado ao seu irmão que partiu
A TERRA QUE PINTEI COM AMOR
No seio da planície dourada
Deleita-se o Guadiana apaixonado
Por entre xara e rosmaninho, perfumado
Rio feito mar na paisagem adulada.
Sagrada é a terra que os Deuses protegem
Dia após dia no Olimpo reunidos
E o Endovélico em tempos já idos
Num Templo Divino marcou sua "passagem".
Imponente é a terra que tem três castelos
Orgulho dos seus povos ao longo da História
Sempre destacada nos anais da glória
Por ter, a par destes, outros feitos tão belos!
Pitoresca é a terra que incita o pintor
A fazer maravilhas na árida tela
Que transmite nas cores sua paixão por ela.
Alandroal é a terra que pintei... COM AMOR!
No seio da planície dourada
Deleita-se o Guadiana apaixonado
Por entre xara e rosmaninho, perfumado
Rio feito mar na paisagem adulada.
Sagrada é a terra que os Deuses protegem
Dia após dia no Olimpo reunidos
E o Endovélico em tempos já idos
Num Templo Divino marcou sua "passagem".
Imponente é a terra que tem três castelos
Orgulho dos seus povos ao longo da História
Sempre destacada nos anais da glória
Por ter, a par destes, outros feitos tão belos!
Pitoresca é a terra que incita o pintor
A fazer maravilhas na árida tela
Que transmite nas cores sua paixão por ela.
Alandroal é a terra que pintei... COM AMOR!
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
POEMA EMPRESTADO
Com voz dócil alguém me suplicou
"Empresta-me um Poema" p´ra sonhar
Que sou uma Rosinha de toucar
E suave aroma em mim se entranhou
Pedido assim tão enternecedor
Logo tocou fundo em meu coração
Com o carinho que sinto p´la São
Pensei: Eu vou ao seu sonho dar cor
Ao Céu do azul pedi a beleza
E o amarelo não se fez rogado
Salpicando o verde da Natureza
A luz do Sol doirou o encarnado
O rosa deu à minha mão destreza
E assim nasceu o "Poema Emprestado".
À minha amiga- São Rosa- (Teacher)
Com voz dócil alguém me suplicou
"Empresta-me um Poema" p´ra sonhar
Que sou uma Rosinha de toucar
E suave aroma em mim se entranhou
Pedido assim tão enternecedor
Logo tocou fundo em meu coração
Com o carinho que sinto p´la São
Pensei: Eu vou ao seu sonho dar cor
Ao Céu do azul pedi a beleza
E o amarelo não se fez rogado
Salpicando o verde da Natureza
A luz do Sol doirou o encarnado
O rosa deu à minha mão destreza
E assim nasceu o "Poema Emprestado".
À minha amiga- São Rosa- (Teacher)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
SOLIDÃO
Caminha sempre ao lado da trsteza
Solitária, rumo à amargura
Em seu seio só a mágoa perdura
Sua graça é solidão, concerteza
Um manto de escuridão a envolve
Nem um rasgo de sol nem de luar
Dela se abeira p'ra iluminar
Toda a luz esse negrume absorve
Querendo transformar a noite em dia
E para clarear seu coração
Ansiosa, procura companhia
Confunde-se por entre a multidão
Olha em redor em busca de alegria
Num mar de gente só vê solidão.
PRECIOSIDADE
No meu coração nasceu uma flor
À orquídea colheu a beleza
À açucena se igualou em pureza
Tomou a ternura ao perfeito-amor
Perfumada e fresca como o jasmim
Esbelta e airosa como o narciso
Tem o fulgor do encanto preciso
P´ra superar o mais belo jardim
Ficou a abelha petrificada
"Tanta doçura até ofusca o mel"
Nem ousou pousar na jóia sagrada
Sem descorar o grau do seu papel
Rendeu-se a Natureza fascinada
À formosura de nome Raquel.
No meu coração nasceu uma flor
À orquídea colheu a beleza
À açucena se igualou em pureza
Tomou a ternura ao perfeito-amor
Perfumada e fresca como o jasmim
Esbelta e airosa como o narciso
Tem o fulgor do encanto preciso
P´ra superar o mais belo jardim
Ficou a abelha petrificada
"Tanta doçura até ofusca o mel"
Nem ousou pousar na jóia sagrada
Sem descorar o grau do seu papel
Rendeu-se a Natureza fascinada
À formosura de nome Raquel.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
(Florinda) POEMA FRATERNO
Tu és a inspiradora da máxima
"As mulheres não se medem aos palmos"
Consegues sempre, com teus dotes calmos
Plantar um sorriso onde há uma lágrima
Por vezes a vida te é bem dura
Que delicadamente suavizas
Com a tua coragem amenizas
Dando um tom colorido à amargura
Enfrentas as agruras com tal grandeza...
Que importa ser-se assim pequenina
Se o espírito é grande em riqueza?!...
É louvável teu porte de rainha
És nobre como a própria nobreza
"Flor Linda" como te amo, Baixinha!...
Tu és a inspiradora da máxima
"As mulheres não se medem aos palmos"
Consegues sempre, com teus dotes calmos
Plantar um sorriso onde há uma lágrima
Por vezes a vida te é bem dura
Que delicadamente suavizas
Com a tua coragem amenizas
Dando um tom colorido à amargura
Enfrentas as agruras com tal grandeza...
Que importa ser-se assim pequenina
Se o espírito é grande em riqueza?!...
É louvável teu porte de rainha
És nobre como a própria nobreza
"Flor Linda" como te amo, Baixinha!...
(Quina) POEMA FRATERNO
Nada há em ti que a outrem desgoste
Tão linda por fora como por dentro
Quão solícita a todo o momento
És mãe, avó, como filha que foste
Algo incompreendida mas, amada
Pelo ente que cruzou o teu caminho
Percalço que contornas de mansinho
Reflexo de mulher determinada
Marca o teu percurso a felicidade
Com momentos menos bons, no entanto
Tens ânimo para a realidade
És alegria, paz, amor, encanto
Junto a ti respiro serenidade
Em suma, "Manecas", amo-te tanto!...
Nada há em ti que a outrem desgoste
Tão linda por fora como por dentro
Quão solícita a todo o momento
És mãe, avó, como filha que foste
Algo incompreendida mas, amada
Pelo ente que cruzou o teu caminho
Percalço que contornas de mansinho
Reflexo de mulher determinada
Marca o teu percurso a felicidade
Com momentos menos bons, no entanto
Tens ânimo para a realidade
És alegria, paz, amor, encanto
Junto a ti respiro serenidade
Em suma, "Manecas", amo-te tanto!...
(Mercedes) POEMA FRATERNO
Tu és Senhora com três Grandes EMES
O do teu nome, de Mulher, de Mãe
Filha maior que o Mundo tem
Tantas agruras sofres e não temes
Tão pouco a vida te tem sido amável
Lágrimas te regam o coração
És - mesmo de abanão em abanão-
Mulher de dignidade inabalável
A mãe que sabe dar, amar, sofrer
Esposa que tão mal amada "é ela"
A Mulher que todo o homem quer ter
A irmã que sempre será aquela
A quem jamais me canso de dizer
Do coração, amo-te Mana Velha!...
Tu és Senhora com três Grandes EMES
O do teu nome, de Mulher, de Mãe
Filha maior que o Mundo tem
Tantas agruras sofres e não temes
Tão pouco a vida te tem sido amável
Lágrimas te regam o coração
És - mesmo de abanão em abanão-
Mulher de dignidade inabalável
A mãe que sabe dar, amar, sofrer
Esposa que tão mal amada "é ela"
A Mulher que todo o homem quer ter
A irmã que sempre será aquela
A quem jamais me canso de dizer
Do coração, amo-te Mana Velha!...
À minha sobrinha -M. João- UMA EXPRESSÃO DE CARINHO
Pediste que te fizesse um poema
Sabes? Sou muito má a versejar!
Por vezes consigo sonetear
Se tiver à mão uma boa pena.
Será o caso? Vamos dar um jeito:
És a minha menina encantadora
Feita grande mãe, esposa, senhora
Que desde sempre acarinho no peito.
Preenches no meu coração lugar
Onde ficas bem aconchegadinha
Entre o amor que tenho pr'a te dar.
No teu peito sinto-me abrigadinha
P´lo calor da tua forma de amar
Em suma: És um amor de sobrinha.
UMA EXPRESSÃO DE CARINHO
A minha sobrinha Luz é brilhante
Como é o nascer da madrugada
Envolvida na mais bela alvorada
Só o pôr-do-sol lhe é semelhante.
Assim, eu vejo e sinto o teu carácter
Sem tirar nem por qualidades
Metáforas, feitas realidades
De acordo com o teu tom afável.
A tua casa tem certa magia
Ou então é o teu jeito tão acolhedor
Que se lá não vou sinto nostalgia
Quero-te com o mais puro fervor
Sabes? Para esta tua tia
Não és só sobrinha.... és um amor!
Como é o nascer da madrugada
Envolvida na mais bela alvorada
Só o pôr-do-sol lhe é semelhante.
Assim, eu vejo e sinto o teu carácter
Sem tirar nem por qualidades
Metáforas, feitas realidades
De acordo com o teu tom afável.
A tua casa tem certa magia
Ou então é o teu jeito tão acolhedor
Que se lá não vou sinto nostalgia
Quero-te com o mais puro fervor
Sabes? Para esta tua tia
Não és só sobrinha.... és um amor!
RECONHECENDO A AMIZADE
Tenho uma vizinha que muito admiro
Simpática, amiga, pronta a ajudar
Razão para tanto dela gostar
Sua companhia sempre prefiro
Solícita, sincera acolhedora
Conhecê-la é privilégio meu
Meu leque de amigos enriqueceu
Ganhando a amizade desta senhora
Diz-se: Quem semeia, colhe amizade
Esta é uma boa lição de vida
Só para quem a sente na verdade
Deixe que humildemente lhe diga
Reconhecendo-lhe a sinceridade
Muito Obrigada por ser minha amiga !..
À minha vizinha Joana
SIMPATIA
Conheço uma Rosinha sem espinhos
Perfumada e bela como as demais
Simples, educada, de modos tais
Que até faz inveja aos seres mesquinhos!
Conquistou-me pela simplicidade
Em tudo o que diz em tudo o que faz
Peço-lhe um favor, logo satisfaz
Cansada ou não, mostra boa vontade.
De pezinho bem assente no chão
Com macias pétalas de cetim
Amolece o mais duro coração
Sem dúvida que uma Rosa, assim,
Posso afirmar com toda a convicção:
Todos desejam ter no seu jardim!...
À minha Rosinha de Terena
VERDADE SENTIDA
Certa fadista de voz maviosa
Muito me honra co’a sua amizade
Aprecio nela a sinceridade
Pois é uma amiga maravilhosa.
A todos encanta quando canta
Qual canário mais afinado
Ou rouxinol do mais belo trinado
Consegue o brilho da sua garganta?!...
De sorriso doce e olhar afável
Simples, modesta e é bem divertida
Torna-se então companhia agradável
Pessoa para mim muito querida
Amiga assim, prezada tão amável
É das melhores coisas que há na vida!...
À minha amiga Edite
FRATERNIDADE
A minha amiga é-me muito querida
Afável, irmã na afectividade
A seu lado sinto felicidade
Fica mais leve a dureza da vida
Às vezes é um pouco impetuosa
Receio que isso lhe traga mal
Tanto lhe chamo a atenção para tal
Que me chego a sentir imperiosa
Tão rica é esta nossa amizade
Em abono da verdade se diga
Quão cara é a sua lealdade
Uma forte afinidade nos liga
Sendo convicta na realidade
Amo muito esta minha boa amiga
À minha amiga Deolinda
FRATERNIDADE
Tenho uma amiga de olhar meigo e doce
Sorriso puro, coração aberto
Sinto-me feliz, tendo-a por perto
Amo-a como se meu sangue fosse
Na vida ainda há sincera amizade
Em compensação de alguns dissabores
Tendo para esquecer grandes temores
Suas palavras de serenidade
Para acudir sabe ser a primeira
Na aflição sabe sempre dizer sim
No trabalho é a fiel companheira
A entrega de uma amizade assim
Tão digna tão bela e tão verdadeira
Encontra merecido eco em mim
SIMPATIA
Tenho um amigo de sorriso afável
Olhar tranquilo, serena a voz
Quando me fala em grupo ou a sós
Exprime-se sempre em tom agradável
Ouvi-lo falar é tão confortante
A ponto de sentir certa vaidade
Como uma poetisa, na verdade
Tal é o seu poder aliciante
Serão os meus pobres versos motivo
Para lhe atribuir qualidade
Ou a força do seu dom instintivo?
Quando o procurei com humildade
Sua simpatia foi incentivo
P´ra tornar meu sonho, realidade.
Ao Sr. Ferreira da Grafiprogresso/Outubro de 1999.
EXPRESSANDO CARINHO
Gosto da minha sogra porque é terna
Confidente, simpática bondosa
Amiga, companheira, carinhosa
Temos uma afinidade materna
Foi ela que deu à luz aquele
Que é, será, o homem da minha vida
Fez com que com a formação recebida
Jamais haja outro melhor que ele
É uma senhora, em tudo exemplar
Dedicada com todo o seu fervor
Modelo de mulher a imitar
Desfazendo o mito que é um horror
Posso com toda a certeza afirmar
Que entre nós duas existe amor
SINCERIDADE
Eleita do coração pelo meu filho
Por certo é a melhor entre as demais
Tenho por ela sentimentos tais
Que com amor, no íntimo a perfilho
Sabe ser uma esposa dedicada
Uma mulher, filha, nora impecável
Como mãe ... então... é insuperável!...
Não pode ser-lhe exigido mais nada
Com seu modo afável me conquistou
P´ra granjear simpatias tem jeito
Creio que uma boa sogra ganhou
Quero que de mim faça bom conceito
E seja sempre, como dela sou
Uma verdadeira amiga do peito!!
Eleita do coração pelo meu filho
Por certo é a melhor entre as demais
Tenho por ela sentimentos tais
Que com amor, no íntimo a perfilho
Sabe ser uma esposa dedicada
Uma mulher, filha, nora impecável
Como mãe ... então... é insuperável!...
Não pode ser-lhe exigido mais nada
Com seu modo afável me conquistou
P´ra granjear simpatias tem jeito
Creio que uma boa sogra ganhou
Quero que de mim faça bom conceito
E seja sempre, como dela sou
Uma verdadeira amiga do peito!!
CONFISSÃO PROMESSA
Nos olhos, o sorriso da doçura
No rosto, o semblante da inocência
Na mente, o desabrochar da prudência
Nos lábios, o beijo da ternura.
Na alma, o amor sem constrangimento
Nos gestos, o reflexo da bondade
No coração, o leito da verdade
Na boca, as palavras do sentimento.
Nos meus ouvidos musical de amor
Nos meus braços, um berço de aninhar
No meu peito, semente... sempre em flor!
Na minha voz, cantiga de embalar
Na minha vida, luz, paz, esplendor
Com a certeza de ... sempre te amar!
No dia em que o meu neto Manuel fez sete anitos.
Nos olhos, o sorriso da doçura
No rosto, o semblante da inocência
Na mente, o desabrochar da prudência
Nos lábios, o beijo da ternura.
Na alma, o amor sem constrangimento
Nos gestos, o reflexo da bondade
No coração, o leito da verdade
Na boca, as palavras do sentimento.
Nos meus ouvidos musical de amor
Nos meus braços, um berço de aninhar
No meu peito, semente... sempre em flor!
Na minha voz, cantiga de embalar
Na minha vida, luz, paz, esplendor
Com a certeza de ... sempre te amar!
No dia em que o meu neto Manuel fez sete anitos.
VENTURA
Já tem seis meses, doce pequenino
No meu coração, seis elos de amor
Macios como pétalas de flor
Aconchegam nele, o meu menino.
Tê-lo nos braços, é uma ternura
Vejo o Mundo sorrindo para mim
Invade-me uma paz que não tem fim
Sinto a minha vida feita ventura.
Mais um entre três, para eu amar
Com tanto amor jamais estarei só
Tal emoção me consegue inundar!
Co´a garganta embargada por um nó
Pergunto e respondo sem hesitar:
Nada há mais belo que ser avó?...!...
Já tem seis meses, doce pequenino
No meu coração, seis elos de amor
Macios como pétalas de flor
Aconchegam nele, o meu menino.
Tê-lo nos braços, é uma ternura
Vejo o Mundo sorrindo para mim
Invade-me uma paz que não tem fim
Sinto a minha vida feita ventura.
Mais um entre três, para eu amar
Com tanto amor jamais estarei só
Tal emoção me consegue inundar!
Co´a garganta embargada por um nó
Pergunto e respondo sem hesitar:
Nada há mais belo que ser avó?...!...
RETRATO RIMADO
Já tem seis pétalas a minha flor
Contei uma a uma com cuidadinho
Dócil e frágil como um passarinho
Princesa real no jardim do amor.
É linda e ágil qual bailarina!?
Fofa, doce como favo de mel
É uma boneca, a minha Raquel
Qual porcelana, numa vitrina!?
Tanto me enche a alma que me acalenta
Tal a ventura que consigo traz
Forte raiz que meu corpo sustenta!
De si exala essência de paz
Suave aroma, meu ego alimenta
Milagre Divino que o amor faz!...
Já tem seis pétalas a minha flor
Contei uma a uma com cuidadinho
Dócil e frágil como um passarinho
Princesa real no jardim do amor.
É linda e ágil qual bailarina!?
Fofa, doce como favo de mel
É uma boneca, a minha Raquel
Qual porcelana, numa vitrina!?
Tanto me enche a alma que me acalenta
Tal a ventura que consigo traz
Forte raiz que meu corpo sustenta!
De si exala essência de paz
Suave aroma, meu ego alimenta
Milagre Divino que o amor faz!...
ALVORADA
Mulher mãe, mulher avó envaidece
Narcisismo de água refrescada
Mira-se nela, vê-se prateada
Ilusão real que a rejuvenesce.
Mãe renascida em cada madrugada
Depois do Sol-Posto ainda resplandece
Tranquila na noite, ela adormece
Num manto de pérolas de orvalhada.
Bendigo esta missão que me enobrece,
Mantém em Primavera perfumada
Que o amor confunde e a mente esclarece.
Semente a partir de mim germinada
Rasgo de luz chegou e permanece
Jamais será noite onde é alvorada.
Nascimento do meu neto Manuel mas que dedico também à Raquel e ao Gustavo que chegaram mais tarde.
Mulher mãe, mulher avó envaidece
Narcisismo de água refrescada
Mira-se nela, vê-se prateada
Ilusão real que a rejuvenesce.
Mãe renascida em cada madrugada
Depois do Sol-Posto ainda resplandece
Tranquila na noite, ela adormece
Num manto de pérolas de orvalhada.
Bendigo esta missão que me enobrece,
Mantém em Primavera perfumada
Que o amor confunde e a mente esclarece.
Semente a partir de mim germinada
Rasgo de luz chegou e permanece
Jamais será noite onde é alvorada.
Nascimento do meu neto Manuel mas que dedico também à Raquel e ao Gustavo que chegaram mais tarde.
domingo, 24 de julho de 2011
PÉROLA
Mais uma pérola no meu tesouro
Jóia pequenina mas valiosa
Tal como as demais, é mui preciosa
Corrói-se de inveja o mais puro ouro!
Um triângulo de amor e ternura
Colorido ímpar p´ro meu olhar
Pedaço de amor veio reforçar
"Ser avó, é a maior ventura"!...
Lindo menino repleto de encanto
Tê-lo nos braços me dá novo alento
Ente...que meu coração ama tanto!
Alívio meu, da dor e tormento
Senti.lo é como um doce encanto
Que me aquece a alma a todo o momento...
Nascimento do meu neto Gustavo - 19-10-2009
Mais uma pérola no meu tesouro
Jóia pequenina mas valiosa
Tal como as demais, é mui preciosa
Corrói-se de inveja o mais puro ouro!
Um triângulo de amor e ternura
Colorido ímpar p´ro meu olhar
Pedaço de amor veio reforçar
"Ser avó, é a maior ventura"!...
Lindo menino repleto de encanto
Tê-lo nos braços me dá novo alento
Ente...que meu coração ama tanto!
Alívio meu, da dor e tormento
Senti.lo é como um doce encanto
Que me aquece a alma a todo o momento...
Nascimento do meu neto Gustavo - 19-10-2009
RENOVAÇÃO
Agosto teve a mais bela alvorada
Do céu, uma estrela feita menina
Tão linda, tão doce, tão pequenina
Chegou e encheu de luz a madrugada.
Um novo hino o amor entoou
E ficou a música enriquecida
Sem palavras, escutei embevecida
"Já cá está", ao meu ouvido ecoou.
Inunda-me de amor o coração
Tão forte na sua fragilidade
Que abala meu ser, de tanta emoção.
Rebento de um filho, felicidade
Elo de amor e renovação
Da minha vida continuidade.
Nascimento da minha neta Raquel - 29-8-2006
Agosto teve a mais bela alvorada
Do céu, uma estrela feita menina
Tão linda, tão doce, tão pequenina
Chegou e encheu de luz a madrugada.
Um novo hino o amor entoou
E ficou a música enriquecida
Sem palavras, escutei embevecida
"Já cá está", ao meu ouvido ecoou.
Inunda-me de amor o coração
Tão forte na sua fragilidade
Que abala meu ser, de tanta emoção.
Rebento de um filho, felicidade
Elo de amor e renovação
Da minha vida continuidade.
Nascimento da minha neta Raquel - 29-8-2006
sábado, 23 de julho de 2011
UM PAI SABE COMO UM FILHO SE AMA
És o terceiro querido rebento
Da velha árvore chamada mãe
Contigo triplicou o amor também
Um menino!... Grande contentamento!...
Hoje o menino é já um cavalheiro
Honesto, educado, trabalhador
Cumpre a ordem da vida com rigor
Pai, marido, dos melhores, o primeiro.
O bébé tão pequenino... é pai!...
“Meu menino” ainda agora a mãe chama
Por vezes...uma lamecha...lá vai...
Amor de mãe tem sempre acesa a flama
Não te digo o que na alma me vai
Um pai sabe como um filho se ama
SABES COMO EU TE AMO
A alegria de ser mãe não se esvai
Na primeira vez que uma mulher pare
Dá-se amor e há sempre mais p'ra dar
A árvore não se seca nem cai…
Repetir de emoções, tal e qual
Adocicado fica o pensamento
Diferente só o novo rebento
Amor e sensações, tudo igual!...
Mais uma filha tão especial
Que hoje com toda a justiça aclamo
De uma grande mãe fenomenal!..
“Minha menina “a quem ainda chamo
A ti não falo de amor maternal
Tu já és mãe, sabes como eu te amo!...
AMAR-TE NUNCA É DEMAIS
Primeiro ser que o meu ventre gerou
Primeira emoção de maternidade
Tudo tão lindo, tudo novidade
Depressa a mente ao corpo se adaptou
Uma vida a crescer dentro de mim
Um doce mexer de emoções constante
Linda magia passa num instante
Minha bela menina nasceu, sim!
Um amor de bebé e de criança
Com as suas traquinices normais
Fases seguintes viveu de esperança
Adulta se fez, como as demais
Momentos bons e maus a vida alcança
Sinto que amar-te nunca é demais!...
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