segunda-feira, 25 de julho de 2011

ALVORADA


Mulher mãe, mulher avó envaidece
Narcisismo de água refrescada
Mira-se nela, vê-se prateada
Ilusão real que a rejuvenesce.

Mãe renascida em cada madrugada
Depois do Sol-Posto ainda resplandece
Tranquila na noite, ela adormece
Num manto de pérolas de orvalhada.

Bendigo esta missão que me enobrece,
Mantém em Primavera perfumada
Que o amor confunde e a mente esclarece.

Semente a partir de mim germinada
Rasgo de luz chegou e permanece
Jamais será noite onde é alvorada.

Nascimento do meu neto Manuel mas que dedico também à Raquel e ao Gustavo que chegaram mais tarde.

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