sexta-feira, 22 de julho de 2011

        POEMA DESALINHADO?

        Tentei mas em vão fazer um poema
        Rimas teimavam em não alinhar
        Ritmo e métrica sempre a destoar
        Resolvi convicta mudar de lema

        Deixei que falasse meu coração
        Só ele sabe o que me vai na alma
        Foi então, assim, que com toda a calma
        Letra a letra se soltou a emoção

        Uma a uma em ordem as coloquei
      “Amo-te” saíu com todo o fulgor
       Suspiro que do meu peito soltei

       Sem rima, métrica, ritmo . . .  a rigor
       Desajeitadamente eu acabei
       Sonetando, para ti, meu amor

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